O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) tem feito o dever de casa em busca da viabilização da candidatura à reeleição, em 2026. Ele assumiu o comando do partido logo após a morte do ex-senador José Maranhão, durante a pandemia, e, desde então, vem trabalhando para fortalecer a sigla. Ao todo, o número de prefeitos filiados saiu de nove, em 2021, para 31, com a entrada, nesta terça-feira (31), do prefeito de Mulungu, Melquíades Nascimento, ex-PDT. A maior indefinição da sigla em relação ao pleito deste ano, no entanto, está em João Pessoa.
Veneziano esteve em evento promovido por Cícero Lucena (PP), nesta segunda-feira (31). Posou para fotos, destinou emendas para o Folia de Rua da capital, mas não se comprometeu com apoio. Ao blog, o parlamentar, que é vice-presidente do Senado, disse que vai se deter sobre o assunto mais adiante, no mês de março. Além de Lucena, que é pré-candidato à reeleição, o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) briga pelo apoio da agremiação. A escolha, segundo o parlamentar, vai depender de vários fatores e um deles é a perspectiva de uma possível retribuição em 2026.
Atualmente, os dois vereadores eleitos pelo MDB na capital estão na base de apoio de Cícero. São eles Mikika Leitão e Coronel Sobreira. O dirigente diz que ambos serão ouvidos a respeito, mas deixa claro que este será apenas um dos ingredientes na discussão.
A situação está mais definida em relação a Campina Grande, onde o partido já se colocou na base de apoio do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil). A composição ocorreu logo depois do primeiro turno das eleições do ano passado, quando Veneziano aderiu à candidatura do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB). O tucano acabou derrotado pelo governador João Azevêdo (PSB), mas o gesto serviu para aproximar os dois grupos políticos. Na cidade, o partido vai brigar pela indicação do vice na chapa.
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