A fraude na cota de gênero nas eleições de 2020 fez mais uma “vítima” na Paraíba. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) determinou a cassação do mandato Reginaldo Fidelis de Souza, do PL, sigla sobre a qual recaiu a acusação. O relator da matéria, o juiz José Ferreira Ramos Júnior, entendeu que houve provas contundentes do ilícito no pleito. A decisão dele foi seguida pelos outros membros da Corte.
“Entendo que resta comprometida a disputa e, portanto, em consequência disso, conforme entendimento balizador do TSE, deve ocorrer a perda do diploma de todos os candidatos beneficiados, independente do seu conhecimento ou anuência, as quais são consideradas apenas para cominação de inelegibilidade”, determinou o relator. Além de Fidelis, são atingidos também os suplentes Lula de Marcos Moura, Tiago da Farmácia, Gustavo de Sousa, Joãozinho do Gás e Gabi Brito, todos bem votados no pleito.
A procuradora-regional eleitoral, Acácia Suassuna, disse durante apresentação de parecer que as provas são robustas em pelo menos duas das três candidaturas apontadas como fictícias. Uma das postulantes do partido não teve nenhum voto. Dado curioso mostrado durante o julgamento é que outra candidata sequer sabia o nome do partido ao qual estava concorrendo. Com a decisão, todos os votos dados ao PL na cidade foram anulados.
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