O paraibano Tércio Arnaud Tomaz, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), integrava um dos seis núcleos que a Polícia Federal diz ter sido criado no governo anterior para a tentativa de um golpe de estado. Ele foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cumpridos nesta quinta-feira (8) pela PF.
O grupo que seria integrado pelo paraibano era o responsável pela produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto à lisura das eleições presidenciais de 2022. A PF afirma que o objetivo era estimular seguidores a permanecerem na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o Golpe de Estado.
Além de Tércio Arnaud, integravam o grupo figuras como Mauro César Barbosa Cid, Anderson Torres, Angelo Martins Denicoli, Fernando Cerimedo, Eder Lindsay Magalhães Balbino, Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques Almeida, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Arnaud Tomaz. Praticamente todos já eram investigados em outros inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal. Um deles é o que trata das milícias digitais e que atinge frontalmente o paraibano.
O relatório da Polícia Federal aponta que os seis grupos se dividiam nos núcleos de desinformação e ataques ao sistema eleitoral; responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado; jurídico; operacional de apoio às ações golpistas; inteligência paralela, e o núcleo de oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos.
Tércio Arnaud foi candidato suplente na chapa de senador encabeçada por Bruno Roberto (PL), filho do deputado federal Wellington Roberto. Bruno ficou em quinto lugar na disputa, com 239 mil votos.
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