A ex-primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, continua inserida no rol de investigados por suposta participação nos atos de 8 de janeiro, que terminaram na depredação das sedes dos Três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), em Brasília. Em decisão proferida nesta terça-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou as ações que pesavam contra os deputados Cabo Gilberto (federal) e Wallber Virgolino (estadual), além do comunicador Nilvan Ferreira, todos do PL. A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), também foi excluída das ações propostas pelo Psol.
De acordo com informações veiculadas no blog do jornalista Wallison Bezerra, do Maispb, apenas Pâmela Bório continua sob investigação. Pesou para isso imagens feitas e divulgadas por ela mesma nas áreas ocupadas pelos manifestantes que pediam golpe de estado, bem como palavras de ordem na linha de estímulo à destituição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As investigações da Polícia Federal apontam para a existência de provas que atestariam a particpação da ex-primeira-dama nos atos antidemocráticos. Ela postou fotos e imagens nas redes sociais, em certo momento, até com a presença do filho adolescente. Nas publicações estavam dizeres como “Indo à luta!!!”, e outros mais diretos como “Não vamos entregar nossa casa aos bandidos…”, “Fora comunistas!!!”, O Brasil é nosso! Nossa bandeira jamais será vermelha!!!” e ainda “Dia histórico! Tomamos o Brasil das mãos da quadrilha!!!”
“Desse modo, com relação às condutas imputadas a PÂMELA MONIQUE CARDOSO BÓRIO, faz-se necessário o aprofundamento das investigações para definir se a investigada participou efetivamente dos atos criminosos praticados em Brasília no dia 8/1/2023”, escreveu Moraes.
As investigações contra Pâmela Bório serão prorrogadas por mais 60 dias.
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