Judiciário
Foragida, paraibana acusada de participação em atos antidemocráticos se entrega à polícia no Paraguai
30/09/2023 20:02
Suetoni Souto Maior
Wenia Morais gravou vídeo antes de se entregar à polícia. Foto: Reprodução

A paraibana Wenia Morais Silva se entregou à polícia no Paraguai, após nove meses com status de foragida. Ela era procurada pela Polícia Federal desde dezembro do ano passado, quando teria se envolvido nos protestos de 12 de dezembro, data da diplomação do presidente Lula (PT). Na época, um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir a sede da polícia federal e depois provocou quebra-quebra nas ruas da capital federal. O mandado de prisão contra ela foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de se entregar à polícia nesta sexta-feira (29), a paraibana gravou um vídeo e divulgou o conteúdo nas redes sociais, dizendo não ser criminosa. “São nove meses de abandono. São nove meses longe da minha família, dos meus amigos e longe de mim, porque eu não sou isso. Eu não sou uma criminosa. E por esse motivo eu preciso voltar a minha pátria, a pátria que eu sempre defendi, para me defender das acusações”, disse.

Durante os atos de vandalismo, em Brasília, foram incediados ônibus e carros e várias avenidas foram interditadas. O movimento foi puxado por apoiadores do ex-presidente, inconformados com a derrota de Bolsonaro nas urnas. Wenia foi alvo de um mandado de prisão assinado Alexandre de Moraes após os atos, e teria se refugiado no acampamento golpista organizado na Praça Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar Leste, no centro do Rio de Janeiro.

A paraibana foi assessora do do deputado estadual do Rio de Janeiro Renato Zaca, do PL, sigla do ex-presidente Bolsonaro.

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