O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acabou com o mistério e vai indicar o atual advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF). A vaga em questão é a que será aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. O ministro deixa o cargo no dia 12, quando completa 75 anos. O espaço era cobiçado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que agora se volta para a tentativa de recondução para o cargo.
O desejo de indicar André Mendonça para a função foi exposto pelo presidente durante reunião ministerial, nesta terça-feira (6). O nome ainda precisará de aprovação do Senado, para que ele seja conduzido para o cargo. As informações de bastidores indicam que o atual AGU encontrará resistência para ter a indicação aprovada. Mendonça, inclusive, tem buscado o apoio dos parlamentares e cogita até se reunir com a bancada petista, a mais resistente à indicação.
Nos últimos dias, nos bastidores, havia a informação de que Aras seria o escolhido, por causa da resistência ao nome de Mendonça no Senado. O temor para o núcleo bolsonarista era que a indicação de alguém “tremendamente evangélico” encontrasse resistência no Legislativo. O cenário abriria espaço para que o paraibano Eitel Santiago fosse indicado para o cargo de procurador-geral da República. Atualmente, ele é subprocurador-geral e tem muita afinidade com o presidente.
O caminho agora para Mendonça será tentar reduzir a resistência ao nome dele no Senado. A rejeição no Legislativo é rara, mas não estranharia se ocorresse novamente.
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