Judiciário
Após ver imagens, sobrinha de juíza morta no Pará reforça tese de suicídio. Corpo chega nesta quarta à Paraíba
18/05/2022 15:17

Suetoni Souto Maior

Juiza Mônica Andrade foi encontrada pelo marido. Foto: Divulgação

O corpo da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira chega nesta quarta-feira (18) à Paraíba. Ela foi encontrada morta nesta terça-feira, em Belém, no Pará, em circunstâncias ainda pouco esclarecidas. A sobrinha da magistrada, Monique Andrade, que viajou ao Estado do Norte para acompanhar as investigações, disse acreditar na hipótese de suicídio. O entendimento foi dito durante entrevista coletiva, na manhã desta quarta, após ela ter acesso a imagens do circuito de segurança. Caso seja confirmado este entendimento, o marido da juíza, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, deixará o quadro de suspeitos.

As desconfianças em torno de possível homicídio surgiram em especulações lógo após a descoberta do corpo. Ela foi encontrada pelo marido, que levou o corpo para a delegacia, alterando o cenário. A arma utilizada para o disparo também pertencia ao magistrado. No depoimento, a sobrinha disse não acreditar que João Augusto foi o responsável pela morte. Sobre o descolocamento do corpo, apesar do conhecimento sobre a legislação, ocorreu em um momento de desespero por parte do juiz que atua no Estado do Pará.

Monique disse ainda que a morte surpreendeu a todos da família. Ela acredita que a juíza estava sofrendo em silênciio. A magistrada fazia tratamento psicológico e tomava medicamentos. Apesar disso, a sobrinha disse que a Monica levava uma vida normal e que era atenciosa com a família. Ela deixa dois filhos. O marido disse que a mulher teve “um momento de fraqueza”. O corpo embarcou no início da tarde para o Recife, em Pernambuco, de onde será enviado para a Paraíba. Ela morava em Campina Grande e costumava viajar para Belém para encontrar o marido.

João Augusto relata que, ao encontrar a mulher morta dentro do carro, no banco do carona, por volta das 6h40 de terça-feira (17), sua primeira ação foi dirigir até a Divisão de Homicídios: “esse momento em que eu me deparei com isso, me encaminhei com ela, no carro, ela estava no carro no lugar do passageiro, para a Divisão de Homicídios. Fui atendido pelo delegado e, lá, foi feito todo o procedimento imaginário: coleta de resto de combustão, corpo de delito, tudo o que foi possível”, descreveu.

A juíza é natural da cidade de Barra de Santana, onde deverá ser sepultada nesta quinta-feira.

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