Meu pai dizia que todo dia sai um besta e um sabido de casa e quando eles se encontram, dá negócio. É mais ou menos isso o que aconteceu com o empresário Antônio Inácio da Silva Neto, o Toinho da Braiscompany. Depois de enganar centenas de investidores em um golpe que pode ter rendido R$ 2 bilhões, ele convenceu a Justiça da Argenina, país onde está preso, que deveria cumprir prisão domiciliar. E olha o incrível: ele conseguiu.
Antônio Neto foi preso no início de março deste ano, no país vizinho. Ele era procurado pela Interpol desde o ano passado, após fugir do Brasil para não encarar o xilindró. Para deixar a prisão, Toinho usou argumento parecido com o que foi utilizado pela mulher dele, Fabrícia Farias, para a mudança de regime logo depois de ser presa junto com o marido. Ela precisava cuidar dos filhos menores que foram levados com eles para o país irmão.
Se Fabrícia alegou que precisava cuidar dos filhos menores, Toinho alegou a necessidade de cuidar dos filhos menores e de Fabrícia, que estaria sofrendo com hipertensão e estresse. Nada que os clientes da Braiscompany não entendam do que se trata, já que viram suas economias escorrerem pelo ralo com o investimento de risco em criptoativos e lucros exorbitantes de fachada prometidos pela empresa.
Com a decisão, Antônio Neto não poderá se ausentar da região, até que o processo de extradição para o Brasil seja concluído. O casal foi condenado, em primeira instância, a 149 anos de prisão.
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