As adesões de PCdoB e PV à pré-candidatura do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), à reeleição provocou uma crise na Federação Brasil da Esperança. O grupo é formado pelas duas siglas mais o PT e, por lei, são obrigadas a funcionar como um único partido. Ou seja, não podem participar de projetos distintos no pleito de outubro. Acontece que, em sentido contrário às siglas ciceristas’, o Partido dos Trabalhadores faz planos de lançar candidatura própria no pleito deste ano. O presidente estadual da agremiação, Jackson Macedo, por isso, convocou para terça-feira (19) uma reunião com as direções dos três partidos.
Em relação a João Pessoa, o PV, do Sargento Dênis, foi o primeiro a aderir a Cícero. O PCdoB, de Gregória Benário, fez isso nesta semana. Ambos alegam o alinhamento do prefeito com as políticas sociais do presidente Lula (PT) como argumentos para a adesão. Os dois partidos, assim como o PT, também integram a base de apoio ao governador João Azevêdo (PSB), principal aliado do gestor pessoense. O “clube”, neste caso, só não é integrado pelo PT, que mantém a disposição de ir para a disputa. A deputada estadual Cida Ramos é cotada para assumir a missão.
A queixa dos petistas é a de que PCdoB e PV não buscaram o alinhamento primeiro, antes de anunciar aliança com outros playeres. “Fiz um esquadrinhamento e não me ocorre, agora, nenhuma cidade paraibana em que os três partidos estejam alinhados em relação à política de alianças”, disse Macedo. Ele acrescenta que, em caso de não entendimento, a tendência é que a política de alianças seja definida nacionalmente pela Federação Brasil da Esperança, atualmente comandada pela ministra da Ciência e Tecnologia do governo Lula, Luciana Santos (PCdoB-PE).
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