Executivo
Terça-feira de adesões e traições na busca de João Azevêdo e Pedro Cunha Lima por reforços para o 2º turno
11/10/2022 14:48
Suetoni Souto Maior
Buba Germano e Pedro (C) durante agenda conjunta. Foto: Divulgação

Já ouviu a expressão “só os amigos traem?” Pois é. Fosse uma trilha sonora, ela estaria sendo executada na manhã desta terça-feira (11) durante a adesão do deputado estadual Buba Germano (PSB) à candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao governo. O parlamentar atribuiu o gesto à falta de atenção do grupo do governador João Azevêdo (PSB) com a candidatura da mulher dele, Gilma Germano, ao cargo de deputada estadual. Ela não conseguiu ser eleita e ficou na suplência. O movimento ocorre uma semana depois de Buba, em entrevista a uma rádio do Litoral Norte, ter dito que não mudaria de lado e que se o fizesse, isso seria traição.

Durou muito pouco a convicção de Germano, que estava no grupo alinhado com o governador havia pelo menos 12 anos. O parlamentar foi o segundo entre os aliados a João Azevêdo (PSB) a mudar de lado no segundo turno. O primeiro foi o deputado estadual Juday Menezes (Republicanos), que recebeu mais de 33 mil votos nas urnas e foi reeleito na base aliada do governador. Buba acusou o partido dele de não ter conseguido formar uma nominata e, por isso, não teria elegido a mulher dele. Ressaltou que isso foi feito pelo Republicanos, que conseguiu eleger oito depuados estaduais. Já o PSB, só seis.

Cartaxo

No mesmo dia em que perdeu Buba Germano, o governador João Azevêdo conseguiu o apoio do deputado estadual eleito Luciano Cartaxo (PT). Ele justificou a decisão alegando que seguiu a recomendação do Partido dos Trabalhadores, que, recentemente, anunciou adesão ao governador. Cartaxo também disse que teve boa relação com o gestor enquanto ocupou o cargo de prefeito de João Pessoa.

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