Uma pessoa com mandado de prisão em aberto se diverte ou se prepara para cometer outros crimes no Carnaval. Ele é focalizado por uma das câmaras corporais com identificação facial acopladas aos uniformes dos policiais militares e um alerta é emitido e o PM faz a abordagem. Se a suspeita se confirmar, a pessoa é presa. A situação hipotética foi apresentada pelo governador João Azevêdo (PSB), em conversa com o blog, durante o Folia de Rua. A prática, ele explicou, se tornou corriqueira durante as festas no carnaval deste ano.
O governador não apresentou um balanço de eventuais prisões feitas a partir o uso do novo equipamento, mas garantiu a efetividade dos investimentos em tecnologia para aprimorar as ações da polícia. Ele disse que foram mais de R$ 100 milhões para garantir melhores equipamentos para o trabalho da segurança pública no Estado. João Azevêdo esteve acompanhado do secretário de Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, e do comandante da Polícia Militar, Sérgio Fonseca, durante o desfile do bloco Muriçocas do Miramar.
Os equipamentos têm capacidade para 12 horas de gravação e são, efetivamente, ferramentas importantes para o trabalho da segurança. A história recente mostrou que os estados onde a PM utilizou os equipamentos houve redução dos homicídios e da letalidade policial. Se os equipamentos servem para ajudar os policiais a identificar bandidos, também colaboram para o aprimoramento das ações, já que elas são filmadas. Os investimentos, por isso, tendem a trazer mais tranquilidade para a população.
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