A nova pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), mostra a aprovação do governo do presidente Lula (PT) estabilizada em 50%, apesar dos bons números relacionados à economia e à geração de empregos. O histórico do levantamento tem sido negativo para o gestor petista. Ele atingiu o melhor índice em agosto do ano passado, com 60% de aprovação e rejeição de 35%. Esse índice foi caindo e atingiu 51% em março. Agora, a marca é de 50%, com 47% de desaprovação. As informações são do blog do jornalista Lauro Jardim.
Os dados mostram percepção negativa da população em áreas que, na verdade, o país tem vivido melhoras. Por exemplo, 43% dos brasileiros acham que o desemprego aumentou nos últimos 12 meses. Acontece que os números oficiais indicam o contrário: a taxa de desemprego no 1º trimestre foi de 7,9%, segundo o IBGE, a mais baixa dos últimos dez anos. Era de 8,8% no mesmo período de 2023. Isso mostra a dificuldade do governo na hora de comunicar as melhorias.
Outro ponto interessante é que 73% dos entrevistados dizem que o preço dos alimentos subiu no mês passado, o que indicaria descontrole inflacionário. Só que a prática indica cenário diferente, com a inflação no centro da meta e uma política do Banco Central de redução progressiva da taxa Selic, justamente por causa do quadro de estabilidade.
A maior resistência ao atual governo vem dos evangélicos, majoritariamente alinhados com o bolsonarismo. Pelo menos 60% deste público reprova o governo.
A pesquisa foi feita em todos os estados entre quinta-feira da semana passada e esta segunda-feira, de forma presencial, com 2.045 mil entrevistados e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
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