A paraibana Silvana Pilipenko, de 54 anos, conseguiu deixar a Ucrânia após passar 27 dias incomunicável. Ela publicou um vídeo nas redes sociais para agradecer as orações e disse que enfrentou dias muito difíceis com a invasão do país pela Rússia. A artesã morava em Mariupol, uma cidade portuária que vive sob fogo cerrado desde o início de maio. O prédio onde a paraibana vivia com o marido, o ucraniano Vasili Pilipenko, e a sogra, que tem 86 anos, foi bombardeado pelos russos. Silvana disse que todos estão fisicamente bem, mas “emocionalmente abalados”.
Silvana disse que já está na Crimeia, península ao sul do país anexada à Rússia em 2014. “Nós estamos bem. Nós saímos do território ucraniano faz dois dias. Estamos em um pequeno vilarejo na Crimeia […] Eu, meu esposo e minha sogra estamos fisicamente bem, mas emocionalmente abalados. Precisamos de um tempo para nos reconstruir. Foram dias difíceis, muito difíceis”, afirmou. No vídeo, Silvana também agradeceu ao povo brasileiro pela preocupação e empenho para que conseguisse sair da área sob ataque russo e disse que virá ao Brasil em breve —ela mora há 27 anos na Ucrânia.
Além disso, pediu que os brasileiros continuassem orando pelo povo ucraniano para que siga forte e resistente à guerra. “Quem está lá não tem muita saída, não tem muitas escolhas.” A família da artesã no Brasil perdeu o contato com ela no dia 2 de março e iniciou uma mobilização em busca de informações. Na segunda-feira (28), o filho conseguiu fazer contato novamente e soube que ela tinha saído de Mariupol, em um carro particular, com destino à Crimeia.
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