O governador João Azevêdo (PSB) tem uma parada indigesta pela frente: evitar uma cisão na base aliada. O grupo é formado por 22 dos 36 deputados eleitos e trava uma batalha fratricida pelo comando da Assembleia Legislativa. O embate é travado pelos dois partidos majoritários no Poder. De um lado, o Republicanos tenta emplacar os mandatários para os dois biênios. Primeiro com Wilson Filho e depois com Adriano Galdino. O PSB, partido do governador, se movimenta para botar “água no chope” do aliado e tenta emplacar um nome para qualquer um dos biênios.
A tarefa não será simples, porque de um lado está o partido do governador, responsável pela eleição de seis deputados. Acontece que do outro está o Republicanos, que elegeu oito parlamentares e funcionou como uma espécie de fiel da balança no segundo turno do pleito. Houve movimentação de Pedro Cunha Lima (PSDB) para atrair lideranças do partido na disputa, mas a sigla manteve a palavra com o gestor. O ato contínuo disso é que João foi reeleito e, de acordo com informações de bastidores, concordou em apoiar o partido na disputa pelo comando do Legislativo.
O PSB, por outro lado, insiste na tese de que é devido a ele um dos biênios. A movimentação lembra a realizada no início do atual biênio. Naquela época, Hervázio Bezzerra (PSB) era o candidato do governo. Ele acabou perdendo apoios importantes de última hora e viu Adriano Galdino, atual mandatário da Casa, ser escolhido para dois períodos. Bezerra tem dialogado com outros nomes, a exemplo de Tião Gomes e Eduardo Carneiro. Já Hervázio acha que poderá puxar um dos biênios. Os próximos dias, portanto, serão decisivos para a campanha.
Caberá ao governador juntar o grupo e buscar o consenso.
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