O governador João Azevêdo (PSB) viajou a Brasília, nesta terça-feira (29), para acompanhar o velório e a cremação do irmão, Bráulio Pereira Lins, falecido na noite desta segunda-feira. Com isso, toda a agenda administrativa foi cancelada. Estava programada uma solenidade com a participação do ministro Renan Filho (Transportes), visando a assinatura da ordem de serviço para a retomada das obras de triplicação da BR-230 (Cabedelo-João Pessoa).
Apesar de não ter confirmado participação, havia ainda a expectativa de que João Azevêdo pudesse comparecer ao Senado para a discussão da reforma tributária (PEC 45/2019) com governadores. Todos os 27 executivos estaduais foram convidados. Até esta segunda-feira, 16 tinha confirmado presença, com participação do próprio governador ou do vice. Três estados já informaram que não participarão. Assim, o total de governadores ou representantes presentes pode chegar a 24.
Depois da confirmação da morte, ainda nesta segunda-feira, o governador publicou nota de pesar no seu perfil no Instagram, falando do irmão. Confira:
“Hoje perdi a minha referência maior de dignidade, caráter, honestidade e solidariedade, se foi meu herói, meu super herói, ninguém foi mais valente do que ele, ninguém foi mais corajoso, ninguém amou a vida tanto quanto ele, ninguém se dedicou a fazer o bem como ele, lutou dezoito anos contra uma doença que para muitos seria apenas a luta de alguns meses, derrotou ano após ano as limitações impostas pela doença, renascia após cada crise e levantava após cada queda. Um gigante que deixa um exemplo de coragem e superação. Vá meu irmão, amigo e conselheiro, Deus lhe receberá com uma grande festa, como merece todos os heróis. Pobre de nós que perdemos sua companhia, que não teremos mais o seu sorriso e o seu abraço. Estou órfão mais uma vez”, disse o gestor na postagem.
De acordo com o secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, Bráulio vivia em Brasília havia 30 anos. Pela manhã, o PSB divulgou nota de pesar pelo falecimento. O mesmo foi feito por lideranças políticas, como o presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley (Avante). A Câmara também aprovou voto de pesar.
Por Beatriz Souto Maior
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