Executivo
Em nova leva de nomeações, João Azevêdo anuncia nomes políticos para compor o secretariado
17/01/2023 20:27
Suetoni Souto Maior
Márcio Roberto foi impedido de assumir o cargo de deputado estadual. Foto: Divulgação

Depois do quadro eminentemente técnico, o governador João Azevêdo (PSB) anunciou no início da noite desta segunda-feira (17) uma nova leva de nomes para compor o secretariado do Estado. O grupo, em sua maioria, é composto por pessoas com histórico de disputas eleitorais. O primeiro deles é Renato Feliciano, que volta a participar da gestão após pedir exoneração no ano passado. Ele vai assumir a Secretaria do Desenvolvimento e da Articulação Municipal. Feliciano é filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil) e da ex-vice-governadora Lígia Feliciano, ex-PDT.

A Secretaria da Articulação Política ficará sob a responsabilidade de Márcio Roberto. Este último chegou a ser eleito deputado estadual nas eleições de 2022, mas perdeu o cargo por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A vereadora de Campina Grande, Valéria Aragão (PTB), assume a Secretaria Executiva da Economia Solidária. Para a Secretaria Executiva da Pesca foi designada Maria Sílvia da Cunha (Sílvia da Pesca), filiada ao Republicanos.

A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Empaer-PB) será presidida por Aristeu Chaves, ex-prefeito de Camalaú. Ele ocupou cargos, também, durante a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT). Já Nivaldo Magalhães será o coordenador do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase).

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) terá como presidente o ex-reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior. Ele também chegou a ser cotado para a disputa do Senado, nas eleições do ano passado, pelo Psol, mas acabou desistindo do pleito.

Os nomes dos deputados Pollyanna Dutra e Ricardo Barbosa, do PSB, além de Raniery Paulino, do Republicanos, ainda têm futuro incerto. Todos ainda estão no exercício do mandato e deverão ser indicados para o governo após a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e das contas do governador João Azevêdo e do ex-governador Ricardo Coutinho. Parte delas foi rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e agora serão analidadas pelo Legislativo estadual.

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