O reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Veloso, terá que encontrar onde cortar R$ 21 milhões no custeio da instituição. A informação foi repassada pelo gestor durante reunião do Conselho Universitário (Consuni), nesta terça-feira (31). A facada é fruto do decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e que entrou em vigor nesta segunda-feira. A meta é economizar R$ 8,2 bilhões para garantir o reajuste salarial dos servidores e abrir espaço para gastos com despesas obrigatórias. Para isso, será necessário novo corte de quase R$ 6 bilhões no Orçamento.
O reitor não se alongou na informação durante a reunião, se detendo apenas a responder à provocação de um dos professores durante o encontro. A decisão leva a instituição de volta à dificuldade dos últimos anos para cobrir custos como pagamento de empresas de segurança e limpeza ou mesmo o pagamento das concessionárias responsáveis pelo abastecimento de água, energia e internet. Valdiney Veloso não deu detalhes sobre o impacto disso nas contas. Ele se deteve a dizer que ainda vai definir sobre onde os cortes poderão ser feitos na instituição. O blog também não conseguiu dados sobre o orçamento geral da instituição.
Segundo o Executivo federal, a medida ocorre a fim de assegurar o cumprimento do teto de gastos. Os técnicos da equipe econômica do governo acreditam que além da Educação, o reajuste impactará no repasse de verbas da Saúde e Defesa. A princípio, a ideia era atender apenas o aumento de gastos obrigatórios. No entanto, o governo decidiu bloquear mais R$ 8,2 bilhões e, posteriormente, incluir o valor necessário para conceder reajuste de 5% aos servidores públicos. Isso, no entanto, fica na dependência de o presidente Bolsonaro decidir pelo aumento salarial do funcionalismo federal.
A princípio, a ideia era atender apenas o aumento de gastos obrigatórios. No entanto, o governo decidiu bloquear mais R$ 8,2 bilhões e, posteriormente, incluir o valor necessário para conceder reajuste de 5% aos servidores públicos. Isso, no entanto, fica na dependência de o presidente Bolsonaro decidir pelo aumento salarial do funcionalismo federal. Considerando o R$ 1,7 bilhão que já havia sido retido no primeiro bimestre do ano, o valor total do montante bloqueado é de cerca de R$ 9,9 bilhões.
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