A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22), mostrou uma oscilação positiva do ex-presidente Lula (PT) em relação à consulta divulgada na semana passada. Ele saiu de 45% das intenções de voto na estimulada para 47%. A boa notícia para o petista ainda é que se forem contabilziados apenas os votos válidos, ele sobe para o patamar de 50% das intenções de voto. Isso aumenta as chances de vitória no primeiro turno. Em segundo lugar na pesquisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue estável, com os mesmos 33% da última pesquisa divulgada pelo instituto. Faltam dez dias para as eleições.
Empatados em terceiro lugar estão Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 8% para 7%, e Simone Tebet (MDB), que segue com 5%. Soraya Thronicke (União Brasil) oscilou de 2% para 1%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos neste levantamento, feito de terça (20) a esta quinta (22). O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.
O petista deverá dobrar esforços para evitar alta abstenção e buscar voto útil dos eleitores dos terceiros colocados, Ciro e Tebet, e Bolsonaro buscará tentar investir contra a imagem do ex-presidente para levar a disputa final para o dia 30 de outubro.
A força do petista segue residindo nos mais pobres. Entre aqueles que ganham até 2 salários mínimos, 51% dos ouvidos pelo Datafolha, ele foi de 52% para 57%, em comparação com na rodada anterior, apurada de 13 a 15 deste mês. Já Bolsonaro oscilou de 27% para 24% no segmento, confirmando a pior notícia que sua campanha colheu, ao lado de sua alta taxa de rejeição.
O presidente usou um arsenal de medidas populistas na economia, que foram do mais amplo reajuste do Auxílio Brasil para os mais carentes a agrados pontuais a caminhoneiros e taxistas, passando pela sequência de redução nos preços administrados de combustíveis.
Por outro lado, a fome e a inflação ainda alta dos alimentos têm impedido que a melhoria econômica seja percebida entre mais pobres. O presidente melhorou seu desempenho, por outro lado, na faixa de 2 a 5 mínimos (34% da amostra), justamente a classe média baixa mais sensível à questão dos preços de gás e gasolina. Saiu de um empate numericamente inferior para Lula (39% a 40%) para uma vantagem de 43% a 36%.
Não chegaram aos 1% na pesquisa Felipe D’Ávila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Leo Péricles (UP), Constituinte Eymael (PDC) e Padre Kelmon (PTB).
Com informações da Folha de São Paulo
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