Executivo
Com quem eles vão? Confira com quem cada partido estará nas eleições deste ano em João Pessoa
14/08/2024 18:06
Suetoni Souto Maior
Cícero Lucena, Luciano Cartaxo, Marcelo Queiroga, Ruy Carneiro e Yuri Ezequiel registraram candidatura no TRE e serão candidatos. Foto: Reprodução/TSE

Um dos pontos mais levados a sério nas disputas eleitorais, com certeza, é a política de alianças. Neste ano, em João Pessoa, não podia ser diferente. Houve briga palmo a palmo pelos apoios. Os postulantes que tiveram maior sucesso neste quesito foram o prefeito Cícero Lucena (PP), com 10 partidos na base, e o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos), com seis. Vale ressaltar que ter o maior número de apoiadores não quer dizer, necessariamente, certeza de vitória. Isso vai depender, e muito, da história do confronto. Mesmo assim, o tempo no guia eleitoral, fruto das composições, vem bem a calhar.

Para a disputa, além do PP, Cícero angariou os apoios de PDT, Avante, Solidariedade, Mobiliza, DC, Agir, PSD, Republicanos e PSB. O prefeito, naturalmente, conseguiu arregimentar o maior número de apoios, já que a maioria dos partidos já estava na base. Ele tentou, ainda, atrair o Partido dos Trabalhadores, mas a legenda optou pelo lançamento da candidatura do deputado estadual Luciano Cartaxo. A consequência disso é que o PV e o PCdoB, que haviam declarado apoio ao progressita, foram obrigados a recuar, por fazerem parte da Federação Brasil da Esperança junto com os petistas.

Cartaxo, com isso, segue para a disputa com os apoios de PCdoB, PV e ainda da Federação Psol/Rede. A demora dos petistas para definir a candidatura acabou tirando deles a possibilidade de tentar a construção de um arco maior de alianças. Esta falta não ocorreu com Ruy Carneiro, que se lançou como pré-candidato no momento do fechamento das urnas há quatro anos, quando ficou em terceiro lugar na disputa. Além do Podemos, ele conseguiu angariar os apoios de MDB, PRD, União Brasil e da Federação PSDB/Cidadania.

Também enredado pelas brigas internas, o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) conseguiu apenas o apoio do Novo do pastor Sérgio Queiroz. Ele tentará sucesso inspirado no padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro, do mesmo partido, eleito para a Presidência em 2018 com pouca estrutura partidária. Depois dele, vem Yuri Ezequiel (UP), que não conseguiu (e talvez não tenha procurado) construir nenhuma aliança.

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