Legislativo
União Brasil contabiliza voto de Efraim Filho para Pacheco, que já tem votos garantidos de Veneziano e Daniella
01/02/2023 07:44
Suetoni Souto Maior
Rogério Marinho e Rodrigo Pacheco disputam o comando do Senado nesta quarta-feira. Foto: Montagem

Se dependesse apenas da bancada paraibana, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) estaria reeleito para mais dois anos no comando do Senado. Veneziano Vital do Rêgo (MDB) foi indicado pelo partido dele novamente para a primeira vice-presidência da Casa, na chapa do parlamentar mineiro, que também tem o apoio de Daniella Ribeiro (PSD). A novidade pode ficar por conta de Efraim Filho (União Brasil). O parlamentar tem proximidade histórica com a bancada bolsonarista no Congresso Nacional, por isso, imaginava-se que poderia votar em Rogério Marinho (PL-RN). Só que o União Brasil conta o voto dele para Pacheco.

Uma reportagem publicada em O Globo, nesta quarta-feira (1º), traz essa informação e lembra que Efraim Filho foi contemplado com a indicação de um cargo no governo Lula. Este fato, vale ressaltar, descontentou os petistas paraibanos porque o indicado para comandar os Correios e Telégrafos no Estado é conhecido por ser apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas por Lula (PT). Efraim, porém, alega que a pessoa indicada por ele é um quadro técnico, originário das fileiras da própria empresa. Ele não garantiu, pelo menos não oficialmente, o voto em Pacheco ainda.

O Plenário do Senado tem reuniões marcadas para esta quarta (1º) e quinta-feira (2) para eleger a nova Mesa, composta por presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários com respectivos suplentes. A escolha ocorrerá após a posse dos 27 senadores eleitos em outubro, o equivalente a um terço do senado, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno.

Já convocadas pelo atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, a primeira reunião preparatória, para a posse dos parlamentares, será na quarta-feira (1º) às 15h. Em seguida será aberta a segunda reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado. Se houver a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa: primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Sem o acordo, a eleição para a Mesa ficará para uma nova reunião preparatória prevista para quinta-feira (2), às 10h.  

As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. A votação, que é secreta, deve ter a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41 senadores, mesmo número necessário para a escolha do presidente.

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