O candidato ao Senado, pastor Sérgio Queiroz (PRTB), vem travando uma batalha particular com o postulante do PL, Bruno Roberto, na disputa pelo voto conservador no Estado. Os dois são os únicos que defendem abertamente o voto no presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os postulantes à vaga na Casa Alta, apesar de apenas o último ser correspondido pelo capitão da reserva do Exército. O fato novo na relação tortuosa é que agora o religioso começa a desidratar a base de apoio a Roberto, inclusive com a atração de correligionários do postulante do PL.

Queiroz (PRTB) recebeu, nesta quinta-feira (22), os primeiros apoios do partido do presidente Bolsonaro, para a sua caminhada ao Senado Federal. Quem abriu a “debandada” foi o coronel Ramalho, candidato a deputado estadual. Insatisfeito, ele abandonou o apoio a Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto, do mesmo partido. Depois dele, outros quatro candidatos a deputado estadual, sendo três do PL, e uma candidata do Patriotas também retiraram o apoio de Bruno Roberto e passaram apoiar o candidato ao senado Sérgio Queiroz.

Os candidatos a deputado estadual do PL são Boileau Wanderley, Michelle Amorim e Vicente Oficial. Do Patriotas, a migração registrada foi a da professora Leila Fonseca. Todos gravaram um vídeo e declararam que apoiam, agora, o pastor Sérgio Queiroz. O postulante do PRTB, no entanto, não é o único candidato ao Senado beneficiado com o abandono ostensivo à candidatura de Bruno Roberto. O outro é Efraim Filho (União Brasil). Ele recebeu apoio nesta semana do segundo suplente do postulante do PL, o pastor Isaac Venerando (PL). Ele rompeu com Bruno.

O movimento de abandono da candidatura de Bruno Roberto está intimamente ligado à briga fratricida dentro do partido, motivada pela falta de dinheiro e briga pelo espólio do voto conservador. Se o postulante não tomar cuidado, vai terminar a campanha menor do que entrou.

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