O governador João Azevêdo (PSB) não terá dificuldades para a composição do novo governo. A sinalização dada em entrevistas recentes pelo mandatário é de que, sim, haverá uma reforma administrativa para acomodar a nova correlação de forças dentro da gestão. Durante o pleito deste ano, houve aliados que deixaram a base governista e outros que chegaram. O secretário de Comunicação, Nonato Bandeira, informou que os auxiliares do governo manifestaram, em reuniões com o socialista, a intenção de pedir exoneração do cargo para que ele fique à vontade para mantê-los, fazer remanejamentos ou escalar outros nomes.
A compreensão é a de que houve mudança substancial na base de apoio ao governador. No pleito deste ano ano, vale ressaltar, siglas como Republicanos e PP ganharam importância na busca por votos para a manutenção do projeto. Por outro lado, aliados de antes, como o senador eleito Efraim Filho (União Brasil) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), foram para a oposição. Há também a situação de nomes como os deputados estaduais Pollyanna Dutra e Ricardo Barbosa, ambos do PSB, que não obtiveram sucesso no pleito deste ano.
“Creio que as exonerações devem ser publicadas no último DOE (Diário Oficial do Estado) deste ano e as nomeações na primeira semana do ano que vem, por conta da necessária continuidade das ações do governo”, disse Gilmar Martins, secretário Estadual de Planejamento e um dos nomes cotados para permanecer no cargo. A aliados, João Azevêdo tem dito que vai se debruçar sobre a questão apenas na última semana do atual mandato. A posse dele e do vice, Lucas Ribeiro (PP), está prevista para o dia 1º de janeiro, pela manhã. Em seguida, ele viaja para Brasília, onde acompanha a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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