Apontado nas investigações como executor dos assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, o ex-policial militar do Rio de Janeiro, Ronie Lessa, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A revelação foi feita pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo, neste domingo (21). Lessa está preso desde 2019, um ano depois do assassinato da vereadora e do motorista na saída de um evento político.
A delação de Lessa ocorre meses após o mesmo ser feito por outro suspeito, Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro no dia da abordagem às vítimas. De acordo com o colunista, o ex-policial tem dado muitos detalhes à polícia federal sobre o ocorrido. É que depois de quase seis anos, muito se sabe sobre os assassinos, mas não há informações seguras sobre os mandantes. Lessa teve armas apreendidas na casa dele, no condomínio Vivendas da Barra.
Recentemente, Andrei Rodrigues, chefe da PF, deu o prazo de março para a solução do crime — mês em que ele completa seis anos. Ou seja, no limite em mais 70 dias se saberá o mandante. A declaração do dirigente ocorreu após cobranças da família da ex-vereadora do Rio. A colaboração de Lessa, contudo, ainda precisa de uma homologação no STJ. Sua delação liquida o caso.
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