Executivo
PT e PSB decidem resolver “racha” dos dois partidos nos Estados até o dia 15. Paraíba deve entrar no radar
01/06/2022 09:10
Suetoni Souto Maior
João Azevêdo e Veneziano disputam apoio de Lula na Paraíba. Foto: Reprodução

Os problemas de convivência entre petistas e socialistas em vários estados do país devem ser resolvidos até meados deste mês. Este foi o entendimento fruto de reunião realizada nesta terça-feira (30), com as presenças do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB). Eles são cotados para a disputa, respectivamente, de presidente e vice nas eleições deste ano. Apesar de não ter aparecido no centro das atenções em nenhuma das conversas até agora, o caso paraibano deve entrar na discussão.

Por aqui, petistas e socialistas vivem às turras. De um lado, o ex-governador João Azevêdo (PSB) busca a reeleição e conta com o apoio tanto de um grupo representativo de petistas, quanto de partidos da federação, como PCdoB e PV. Já o grupo que comanda o Partido dos Trabalhadores, estimulado pelo ex-governador Ricardo Coutinho, se coloca como adversário do socialista e aposta na pré-candidatura do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) para a disputa do Palácio da Redenção. Os dois grupos não se entendem, apesar de ambos trabalharem pela eleição de Lula e Alckmin.

Apesar das características da disputa, na Paraíba, o caso de João Azevêdo e Veneziano não foi colocado como prioridade para a resolução dos dois partidos. Isso, pelo menos, é o que diz o presidente estadual do PT. Os socialistas têm outra visão e ela foi exposta pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Agora, o que fica claro é que no Estado o caminho não vai ser a retirada de nenhuma das candidaturas, mas se criará o ambiente para dois palanques, apesar da resistência dos petistas paraibanos.

As pendências que mais incomodam os dois partidos são as de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. O caso que desperta mais preocupação é o da disputa paulista, onde Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) lideram as pesquisas e lutam para ser ratificados como candidatos do grupo. A vantagem, no caso, é de Haddad, que tem liderado todas as pesquisas.

Por Beatriz Souto Maior

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