Já me disseram que a persistência humana não tem limites. E hoje tivemos mais uma prova disso. Na mais tenra caatinga do semiárido paraibano, eis que “empreendedores” mantinham uma plantação bem verdinha e viçosa, irrigada com água de um poço muito bem construído. Não fosse a Polícia Federal, o grupo teria colhido, prensado e vendido a maconha cultivada no município de Livramento, no Cariri paraibano. Ao todo, 44 mil pés foram cortados e queimados durante uma operação realizada nesta terça-feira (14).
O esquema foi descoberto durante a operação Terra Protegida, deflagrada pela Polícia Federal em ação conjunta com a Polícia Militar da Paraíba, por meio do Grupamento Especial de Operações em Área de Caatinga (GEOsAC).
Além dos 44 mil pés de maconha, foram encontrados os equipamentos usados no plantio e no beneficiamento da droga. A estrutura impressionava pela sofisticação: os criminosos usavam tecnologia e infraestrutura rural para manter a produção ativa em uma área isolada, longe dos olhos da população e das autoridades.
O resultado é fruto de um trabalho minucioso de investigação, aliado ao uso de sensoriamento remoto via satélite, que permitiu localizar e desmontar a base operacional do grupo. O golpe atinge em cheio a engrenagem financeira de organizações criminosas que atuam na região.
Quer receber todas as notícias do blog através do WhatsApp? Clique no link abaixo e cadastre-se: https://abre.ai/suetoni