Lucros mensais fabulosos a partir de apostas esportivas. Lógico que só podia ser enganação. Este é o entendimento da Polícia Federal, que desencadeou nesta quinta-feira (22) a operação Sarcófago, voltada para coibir um esquema criminoso por meio do golpe de pirâmide financeira relacionada a apostas esportivas em quatro cidades da Paraíba. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em quatro cidades paraibanas. A denúncia do caso foi feita a partir de Campina Grande e será detalhada em entrevista coletiva prevista para as 11h.
O esquema criminoso acontecia principalmente em Barra de Santa Rosa, no interior do Estado. De acordo com a apuração da Polícia Federal, os suspeitos ofereciam rendimentos mensais extraordinários para os investidores que aplicassem recursos em operações no mercado de apostas esportivas. A atividade aconteceu entre os anos de 2020 e 2022, quando, por desavença dos sócios, foi encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados às pessoas que fizeram os investimentos.
A operação foi desencadeada nas cidades de Campina Grande, Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira e Algodão de Jandaíra. Os investigados vão responder pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários; operar instituição financeira sem autorização; associação criminosa; e estelionato. O nome dos envolvidos não foi divulgado pela PF. Ao todo, 44 policiais federais participaram da ação.
O nome da operação é alusivo aos sarcófagos, procurados no interior das pirâmides. No caso das pirâmides financeiras, conforme a Polícia Federal, o negócio funciona por meio do recrutamento de membros, com promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no esquema, ao invés de fornecer investimentos ou venda de produtos.
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