Como o adiantado pelo blog mais cedo, o agora ex-candidato ao Senado, Sérgio Queiroz (PRTB), anunciou apoio a Pedro Cunha Lima (PSDB) para a disputa do governo no segundo turno das eleições deste ano. Derrotado no pleito deste ano, o postulante destacou a afinidade com o tucano para justificar o apoiamento. A decisão é divergente da adotada por outro bolsonarista, o comunicador Nilvan Ferreira (PL), que não conseguiu chegar ao segundo turno. Ele se decidiu pela neutralidade neste segundo turno, segundo o exposto em entrevista coletiva, pela falta de reciprocidade de Pedro, que decidiu não anunciar voto no projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Pedro Cunha Lima disputa o segundo turno das eleições com o governador João Azevêdo (PSB), que tenta ser reconduzido para o cargo no ano que vem. O tucano chegou a gravar vídeo no primeiro turno voltado para os eleitores conservadores, pedindo apoio para a disputa. A mensagem era direcionada, principalmente, ao público na época almejado pelo candidato do PL. Nilvan e Pedro, por isso, travaram uma disputa pelo eleitor conservador, com vantagem para Cunha Lima, que conseguiu votos suficientes para chegar ao segundo turno. Ele conseguiu o apoio, ainda, do candidato Veneziano Vital do Rêgo (MDB), também derrotado.
Nilvan seguiu com a decisão o mesmo posicionamento adotado pelo PL no Estado. Na semana passada, o presidente estadual da sigla, Welington Roberto, reagiu à negativa de apoio a Bolsonaro encampada por Pedro e decidiu que o partido não apoiará ninguém no segundo turno. Outro lado da posição do comunicador tem a ver com a disputa eleitoral de 2024, pela prefeitura de João Pessoa. Do lado de Pedro já há nomes cotados como o deputado federal Ruy Carneiro (PSC) e o próprio Sérgio Queiroz. Caso Pedro seja eleito, há a previsão de uma guerra fratricida com dois nomes. Se Nilvan fosse para Pedro, o número cresceria ainda mais.
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