A reunião de policiais militares e bombeiros no Clube dos Oficiais terminou nesta quarta-feira (5) sem resposta definitiva à proposta de reajuste feita pelo governo da Paraíba. O grupo deve apresentar contraproposta ao governador João Azevêdo (Cidadania) nesta quinta. O gestor havia apresentado nesta terça-feira proposta de reajuste imediato para as duas categorias na casa dos 10%, além da incorporação gradativa de 80% do bolsa desempenho aos salários em 36 meses. O grupo viu evolução nas negociações, mas quer conseguir mais.
O coronel Francisco de Assis, do Clube de Oficiais da Polícia Militar, disse ao fim da reunião com os pares que a categoria busca a paridade e integralidade dos salários. Por isso, entenda-se, eles pleiteiam os 100% de incorporação do bolsa desempenho, o que representa atualmente cerca de 30% de salários e vantagens recebidas pelos policiais. Este valor é perdido no momento em que os policiais e bombeiros vão para a inatividade. Os números da proposta não estão fechados, mas o dirigente também explicou que a categoria deve apresentar proposta de 20% de reajuste.
Os militares não questionam o parcelamento da incorporação do benefício. O governo sugeriu que essa incorporação ocorra em 12, 24 e 36 meses. “Com um tempo de defasagem dos nossos salários, a gente precisa rever isso aí. O fator principal da pauta é 100% da incorporação da bolsa desempenho divididos logicamente e não precisa ser tudo esse ano. A gente tá só ajustando os detalhes da proposta e vamos sentar de forma muito tranquila com o governador”, disse o presidente do Clube dos Oficiais em entrevista à rádio Arapuan.
A proposta do governo de reajuste de 10% de imediato e a incorporação de 80% do bolsa desempenho aos salários foi apresentada também para a Polícia Civil. A categoria ainda não anunciou se aceita a proposta.
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