O Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal investigue ameaças de morte feitas ao presidente Lula (PT) nesta terça-feira (26) nas redes sociais. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli. O petista tem sido alvo de ameaças desde que assumiu a Presidência da República, em janeiro deste ano.
“Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente @LulaOficial nas redes sociais fazendo alusão a ‘rifle de precisão’ e ‘vaquinha para tal’. As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades”, disse Cappelli no X.
O pedido foi feito após a postagem de uma reportagem pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) intitulada “Lula confirma virada do ano em ‘praia privativa’ controlada por Forças Armadas”. Nessa postagem, uma pessoa sugeriu a organização de uma “vaquinha” para financiar um mercenário. “Precisamos fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de precisão”, disse.
Após a repercussão, um perfil identificado com André Luiz disse que errou e pediu desculpas. “Diante os últimos ocorridos podemos chegar a uma conclusão: eu errei? Sim! Eu contaria um mercenário para eliminar um Presidente da República? Não, afinal gastaria o dinheiro em outra coisa”, disse também no X.
Em janeiro, a Polícia Federal prendeu um homem em flagrante em Boa Vista (RR) suspeito de incentivar a violência contra Lula. O homem teria comentado em uma publicação sobre a visita de Lula ao estado, em 21 de janeiro, que “seria a hora de colocar a bala na cabeça dele”.
Já em agosto, a PF prendeu um fazendeiro em Santarém, no Pará, suspeito de afirmar que daria um tiro no petista quando ele visitasse a cidade. O suspeito de ameaçar de morte o presidente realizava compras em uma loja quando disse que daria um tiro na barriga do presidente durante a viagem oficial ao estado. (Com informações da Folha de São Paulo)
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