Manifestantes bolsonaristas inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiram na tarde deste domingo (8) o Congresso Nacional. Eles confrontaram a política, praticaram quebra-quebra e romperam a barreira de contenção formada por policiais militares do Distrito Federal. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vêm há vários dias planejando o ataque, iniciado com um ato pacífico. Este é o segundo episódio violento envolvendo o grupo. O último foi em 12 de novembro, quando eles incendiaram carros e ônibus em Brasília.

Os manifestantes cobram das Forças Armadas um golpe militar, o que é inconstitucional. O ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional para garantir a segurança dos prédios públicos em Brasília. Integrantes do governo questionaram na tarde deste domingo o baixo efetivo da PM disponibilizado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis (MDB). O mandatário é aliado o ex-presidente, que deixou o país e seguiu para os Estados Unidos no mês passado, dois dias antes da posse de Lula.

Na tarde deste domingo, os policiais militares chegaram a usar spray de pimenta, no entanto, não conseguiram conter os manifestantes. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do monumento. Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os manifestantes. Até a última atualização desta publicação, a Polícia Militar ainda não havia se manifestado sobre a invasão.

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