O ex-deputado federal Julian Lemos (PL) tem um encontro marcado com o ex-aliado e hoje desafeto Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador do Rio de Janeiro não gostou de ser chamado pelo paraibano de “sociopata e mataria pai e mãe” e o acionou na Justiça. Acusado de comandar o “gabinete do ódio” durante a gestão do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Carluxo entrou com processo judicial e pede indenização de R$ 52 mil a título de danos morais. O 2º Juizado Especial Cível do Rio marcou para o dia 19 de julho, às 14h, uma audiência de conciliação entre as partes.
Caso não se chegue a um acordo, o próximo passo será a Justiça determinar uma data para uma audiência de instrução e julgamento. O ex-deputado, que foi um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro no nordeste em 2018, que, em entrevistas, fez pouco caso da capacidade cognitiva do zero dois. Na intimação que recebeu, Lemos foi informado que poderá trazer, em sua defesa, todas as provas disponíveis para suas alegações, como documental, fotográfica e testemunhal. E olha que ele assegura ter muitas histórias para contar.
Em áudio repassado ao blog, o ex-deputado diz que os bolsonaristas estão desorientados e prometeu contar o que viu. “(Carlos Bolsonaro) vai ter que processar muita gente. De doido é o nome que ele mais leva no Brasil. Diga aí, faz o quê? Aí eu vou dizer o que foi que eu vi. Rivotril era de caixa. O cabra correndo dentro de casa com um colete à prova de balas, uma espingarda (calibre) 12 na mão e uma pistola. E quem faz isso não é doido, não? Tu tem noção se tiver uma audiência gravada, tu tem noção da presepada que eu vou fazer?”, ironizou Julian Lemos.
O clima entre os dois não foi nada amistoso durante o mandato de Jair Bolsonaro. Julian foi o principal cabo eleitoral do ex-presidente no Nordeste e teve a importância questionada por Carlos Bolsonaro após a eleição de 2018. No ano passado, os dois trocaram farpas pelas redes sociais em várias oportunidades. Em uma delas, no ano passado, o zero dois ironizou a vinda do hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) à Paraíba, quando ainda sonhava em disputar a Presidência da República.
“O maior fofoqueiro do Brasil foi encontrar o seu chifrudo na Paraíba com dinheiro do fundo eleitoral? Par perfeito que explica a falta de testosterona e vergonha na cara do grupinho”, escreveu Carlos Bolsonaro no Twitter. Incomodado, Julian respondeu também pelas redes sociais: “O [emoji de cachorro] presidencial falando sobre testosterona. Logo tu? Não sei aqui quem tem chifre, mas no RJ eu sei quem tem e quem botou em você”, ironizou.
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