Executivo
João Azevêdo dá exemplo e escolhe hospital público para fazer cateterismo
15/06/2023 14:40
Suetoni Souto Maior
Medida Provisória asssinada por João Azevêdo será analisada pela Assembleia Legislativa. Foto: Reprodução/Youtube

Sírio Libanês? Vila Nova Star? Albert Einstein? Nenhum destes. O governador João Azevêdo (PSB) escolheu o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na região Metropolitana de João Pessoa, para fazer um cateterismo cardíaco eletivo. A unidade é referência no estado para o atendimento cardíaco. Apesar disso, há poucos registros de políticos internados lá para fazer qualquer procedimento médico, mesmo procedimentos simples.

A instituição é administrada pela PB Saúde, criada pelo governo para gerir as unidades hospitalares estaduais. O procedimento foi solicitado pelo médico Fúlvio Soares Petrucci e tem indicação para fins de diagnóstico. Os atendimentos aos pacientes com problemas cardíacos têm tido grande atenção do governo neste ano. João Azevêdo lançou recentemente, por exemplo, o programa ‘Coração Paraibano’, com uma rede estruturada de cuidados de urgência e emergência cardiológica, especialmente no atendimento a pacientes que sofrerem infarto agudo do miocárdio. O investimento é de R$ 15 milhões.

Veja descrição do que é cateterismo:

Consiste no procedimento para diagnosticar ou tratar doenças cardíacas, por meio da introdução de um cateter, que é um tubo flexível extremamente fino e longo, na artéria do braço ou da perna do indivíduo, que será conduzido até o coração. também denominado de angiografia coronária, cinecoronariografia ou ainda estudo hemodinâmico. é indicado no diagnóstico e tratamento do infarto ou da angina, sendo capaz de detectar e remover acúmulos de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias encontradas no sangue, mostrar se as placas estreitaram ou bloquearam as artérias coronárias. o acúmulo de placas estreita o interior das artérias e restringe o fluxo de sangue ao coração. o cateterismo cardíaco é muito utilizado para diagnosticar e/ou tratar diversas condições cardíacas, dentre as quais: avaliar as artérias coronárias que irrigam a musculatura do coração, desobstruir artérias e válvulas devido ao acúmulo de placas de gordura, verificar se existem lesões nas válvulas e do músculo cardíaco, verificar a existência de alterações na anatomia do coração não confirmadas por outros exames, mostrar em detalhes malformação congênita em recém-nascidos e crianças. a recuperação do procedimento é rápida, e não havendo complicações que impeçam, o paciente recebe alta logo após algumas horas, desde que não haja outro procedimento associado. Feito sob anestesia local, é realizada uma pequena abertura para entrada do cateter na pele da virilha ou do antebraço na altura do punho ou cotovelo, a seguir é feita a inserção do cateter na artéria (geralmente, radial, femoral ou branquial) que será conduzido até o coração. são localizadas as entradas das artérias coronárias direita e esquerda e a seguir a injeção de contraste à base de iodo que permite a visualização das imagens das artérias e de possíveis pontos de entupimento. Também é injetado contraste no ventrículo esquerdo para visualização do bombeamento cardíaco. O exame não causa dores, sendo normal o paciente sentir uma onda passageira de calor no peito quando se injeta o contraste. Normalmente, o exame não demora mais que 30 minutos, sendo geralmente mais longo em pacientes já submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio ou doença da artéria coronariana. Bloqueios nas artérias também podem ser vistos usando ultrassonografia durante o cateterismo cardíaco para auxiliar na definição ou não da necessidade de tratamento cirúrgico (angioplastia coronária, cirurgia cardíaca ou correção de cardiopatias congênitas). A justificativa mais comum da solicitação do cateterismo é para avaliar dor no peito, sintoma de doença da artéria coronária mostrando se a placa está estreitando ou bloqueando as artérias cardíacas. é um exame invasivo que pode ser realizado de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco ou em situações de emergência, para determinar a exata localização da obstrução que está causando o infarto agudo do miocárdio e planejar a melhor estratégia de intervenção. Todo o exame envolve a aquisição e geração de imagens que são posteriormente disponibilizadas, em filme e fotos, para o paciente. quando da punção da artéria (seja no braço ou na virilha), é instalado um introdutor, por onde o cateter será introduzido. Estabelecido o diagnóstico e o grau da obstrução arterial, o cardiologista intervencionista poderá decidir por tratamento intervencionista imediato, que seria a angioplastia coronária ou programar o tratamento subsequente.

Fonte SIGTAP

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