A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (23) o homem flagrado em vídeo quebrando o relógio doado ao imperador Dom João VI pelo rei francês Luís XIV. O ataque aconteceu durante os atos golpistas do dia 8 deste mês, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a sede dos Três Poderes, em Brasília, e promoveram quebra-quebra. Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, é morador de Catalão, em Goiás, e foi preso em Uberlândia, em Minas Gerais. O relógio destruído é obra do relojoeiro francês Balthazar Martinot, datada do século 17, e ficava exposta no Palácio do Planalto, sede do governo.
Antônio Cláudio estava foragido desde os ataques. De acordo com a Polícia Federal, o homem vai ser levado para Brasília, onde responde a processo por participação nos atos terroristas. Mas esse é só mais um entre os vários processos a que ele respondeu na Justiça, sendo a maioria por ameaça, mas também com um relacionado a participação em tráfico de drogas. A polícia chegou ao suspeito depois que imagens da destruição foram reveladas nas redes sociais e nas TVs. Pelo menos duas denúncias anônimas contribuíram para que ele fosse localizado.
Neste fim de semana, o programa Fantástico, da Rede Globo, trouxe informações sobre o paradeiro dele. A reportagem viajou à cidade goiana e conversou com parentes e vizinhos. Antônio Cláudiu foi descrito como um sujeito perturbado, de postura radical e seguidor do ex-presidente.
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