Qual é a receita para o insucesso? Os mais pessimistas vão puxar do bolso uma lista enorme de opções. Mas na política, podemos dizer que o primeiro deles, talvez o pecado original, seja a divisão. E esta foi a opção em Cajazeiras, se observarmos o plano de poder do PSB, partido do governador João Azevêdo. Tudo começou com o deputado estadual Júnior Araújo formalizando aliança com o prefeito Zé Aldemir (PP). Até pouco tempo, os dois brigavam feito gato e rato, mas decidiram colocar uma pedra em cima disso. O problema é que esse não é um ponto pacífico no partido do deputado.
Pouco depois do anúncio da “pacificação”, o também deputado Chico Mendes revelou que o PSB vai lançar candidatura em Cajazeiras, jogando por terra o acordo costurado por Júnior Araújo. Ele comanda o partido na cidade e diz que a sigla mantém posição contrária ao grupo de Aldemir e lançará candidatura própria contra o nome que será referendado pelo prefeito. O quadro põe por terra qualquer possibilidade de caminhada uníssona em torno do projeto de Araújo, mas também joga uma pá de cal na caminhada de Mendes na cidade.
A decisão sobre o caminho a ser seguido na cidade caberá ao governador João Azevêdo, mas o que fica patente no momento é que o PSB não seguirá unido para um lado e nem para o outro. Se havia projeto de poder para a cidade, ele começou muito mal.
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