O governo federal anunciou nesta sexta-feira (24) a exclusão de 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família. A informação foi repassada pelo ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) durante entrevista à Globo News. Eles foram inseridos no programa, de acordo com o gestor, de forma irregular. A exclusão deve ocorrer ainda no mês de março e a expectativa é que a devassa realizada pelo atual governo exclua outro milhão até o final do recadastramento. Deste total, cerca de 2,2 mil famílias decidiram sair voluntariamente do programa.

A saída foi feita por meio de um aplicativo disponibilizado pelo governo federal. Governo está revisando as famílias inscritas. De acordo com Dias, a reestruturação também contará com a inclusão de aproximadamente 700 mil famílias que se encaixam nas regras e não estavam recebendo. A avaliação é de que a gente vai ter uma retirada mínima de 2,5 milhões de irregulares. “Mas, também, com busca ativa, temos condições de trazer para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora, gente que está passando fome”, disse.

Em fevereiro, o benefício será pago a 21,8 milhões de famílias. Na quarta-feira (22), o ministro adiantou também a expectativa de pagar o adicional de R$ 150 no Bolsa Família para além dos R$ 600 já pagos aos beneficiários do programa com crianças de até seis anos. A ideia é beneficiar aqueles com idade de 7 aos 18 anos, em famílias numerosas. Atualmente, o governo federal paga R$ 600 por mês aos beneficiários. Entretanto, durante a campanha eleitoral Lula prometeu que, vencendo a disputa, daria um acréscimo de R$ 150 para as famílias com crianças de até seis anos.

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