O deputado federal paraibano Gervásio Maia (PSB) pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), maior urgência na instalação do Conselho de Ética da Casa. O pedido foi feito em decorrência da tentativa de agressão protagonizada pelo deputado Edardo Bolsonaro (PL-SP) contra o deputado Marcon (PT-RS). A confusão começou quando Eduardo Bolsonaro disse que a esquerda não o enganava. Ele citou o episódio da facada contra o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na campanha de 2018, e teria sido ironizado pelo petista.
“A esquerda pode enganar os outros. Já nós, que já tomamos facada do ex-membro do PSOL, não engana em nada”, disse Eduardo, para em seguida, segundo ele, ouvir do colega a suspeita de que a facada nunca teria ocorrido. O microfone da comissão oficial não transmite a fala, mas Eduardo afirma que o deputado Marcon disse que a facada foi “fake”. A partir daí. Eduardo se levantou e se dirigiu para onde estava o deputado petista. Os dois foram mantidos separados por colegas. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou muito irritado e tentou agredir Marcon.
Eduardo Bolsonaro xingou o colega e reclamou do termo “facada fake”. Depois do ocorrido, Gervásio usou o tempo de fala na Câmara para defender providências contra a violência na Casa. “Lamento muito tudo o que estamos vivendo desde o dia 1º de fevereiro nesta Casa. A violência não pode dominar o sentimento de uma ala da base da oposição”, disse, questionando se as discordias no Legislativo agora seriam resolvias no tapa.
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