A sabatina do advogado Cristiano Zanin, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, tende a ser das mais tranquilas dos últimos tempos. O cenário é bem diverso do apresentado quando o presidente Lula (PT) tornou pública a indicação do seu até então seu defensor em ações judiciais para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma palavra nas conversas de Zanin com os senadores que votarão para a escolha tem virado um mantra: o garantismo.
Para que o leitor entenda, a oposição ao “garantismo” é o punitivismo, terror da maioria dos políticos detentores de mandato. Esta última vertente se tornou máxima no Brasil durante os anos de popularidade da operação Lava Jato e caiu em desgraça com a bancarrota das ações comandadas pelo hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Este último parece ser um dos poucos opositores da indicação de Cristiano Zanin.
Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDT-MG), a aprovação está “bem encaminhada”. O Senado deve votar a indicação ainda nesta quarta, primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois no Plenário. “A expectativa está bem encaminhada. Vamos aguardar a sabatina na CCJ, ela é determinante e preponderante. Levamos à tarde para o Plenário”, confirmou Pacheco.
Zanin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início do mês, para preencher a vaga que era ocupada pelo ministro Ricardo Lewandowski. A CCJ se reúne a partir das 10h para a sabatina de Zanin. O relator da indicação é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O parecer dele foi pela aprovação do advogado. Em conversa com o blog, ele se mostrou entusiasmado com a indicação.
Quer receber todas as notícias do blog através do WhatsApp? Clique no link abaixo e cadastre-se: https://abre.ai/suetoni