O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), revelou nesta quarta-feira (7) que a Casa deve retomar os trabalhos presenciais entre o fim de agosto ou início de setembro. As cobranças para o retorno, inclusive, são feitas pelos deputados de oposição. O dirigente esclarece, porém, que haverá restrições e medidas sanitárias rígidas para permitir o acesso ao Legislativo. Todos os que precisarem entrar no prédio terão, por exemplo, que apresentar o cartão de vacina, para comprovar que estão imunizados.
A medida é acertada, frente ao momento vivido pelo país. A promessa é que tenhamos um quadro digno de maior otimismo nas condições sanitárias a partir de setembro, quando, estima-se, toda a população com mais de 18 anos terá tomado pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. É o suficiente? Lógico que não. A Assembleia Legislativa, assim como a Câmara de João Pessoa, é um lugar fechado, com refrigeração feita por ar-condicionado. Se alguém entrar doente na Casa, certamente vai contagiar outras pessoas.
As pesquisas estabelecem que só depois da segunda dose da vacina, no caso dos imunizantes que preconizam esse complemento, é que as pessoas poderão se considerar imunizadas. Agora, para que se tenha constituído o cerco à doença é preciso que mais de 70% da população esteja vacinada com as duas doses. Essa, nem de longe, é a situação vivida no Estado. Os especialistas alertam inclusive para a necessidade de se manter cuidados como distanciamento social e uso de máscara mesmo depois de imunizado. Por isso mesmo, todo cuidado é pouco.
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