Uma nota divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) revela que o suposto esquema coordenado pelo Padre Egídio de Carvalho Neto teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias do da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira), foram alvos de mandados de prisão expedidos pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça, nesta sexta-feira.
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As investigações estão sendo coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MPPB, que integra a Força-Tarefa criada para investigar o caso. O grupo é composto ainda por Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.
De acordo com a nota expedida pelo MPPB, “os atos ilícitos investigados tiveram um impacto devastador em diversos programas sociais essenciais. Entre eles, a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Além disso, as operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas”.
“Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos”, diz a nota. Até o início da manhã, nenhum dos alvos da investigação havia sido preso.
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