Todo mundo já tinha esquecido, mas aquele gesto obsceno feito pelo então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), em 2021, rendeu a ele, agora, uma punição aplicada pela Comissão de Ética Pública. O fato ocorreu quando o na época presidente Jair Bolsonaro, do mesmo partido, participava de evento em Nova York, nos Estados Unidos. Naquele momento, ao ver manifestantes insultarem o ex-presidente, de dentro de uma van, o paraibano estirou o dedo para os manifestantes.
A mancha no currículo impede o médico de contratar com o serviço público por três anos. Na mesma reunião que puniu o paraibano, a Comissão de Ética Pública isentou outro ex-ministro (Carlos França, das Relações Exteriores). Ele foi acusado na representação feita pelo deputado Ivan Valente de ter feito um gesto de arminha com as mãos. O colegiado decidiu por unanimidade julgar improcedente a alegação.
O episódio envolvendo os ministros ocorreu depois de um princípio de confusão com dez manifestantes contrários a Bolsonaro na saída da comitiva presidencial da residência da missão brasileira junto à ONU, no Upper East Side, em Nova York. Eles gritavam chamando Bolsonaro de “genocida” e “assassino”. Em resposta, Queiroga fez o gesto obsceno com a mão quando a comitiva brasileira já deixava o local.
No ano passado, Queiroga foi candidato a prefeito de João Pessoa e foi derrotado no segundo turno pelo atual mandatário da capital, que conseguiu a reeleição com mais de 100 mil votos de vantagem.
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