O Tribunal de Contas do Estado (TCE) manteve condenação contra o superintendente da Cruz Vermelha Brasileira, Milton Pacífico José Araújo, e a ex-secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras, por irregularidades na prestação de contas da organização social referentes ao exercício financeiro de 2016. Os dois foram responsabilizados em virtude de despesas não comprovadas em relação ao fornecimento de refeições ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
Na decisão o ex-diretor foi responsabilizado pela quantia de R$ 3,7 milhões e multas. Já Cláudia Veras terá que pagar multa no valor de R$ 7 mil. A Cruz Vermelha Brasileira foi a pivô do escândalo revelado através da operação Calvário, do Ministério Público da Paraíba (MPPB). De acordo com investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), os desvios de recursos entre 2011 e 2018 chegaram a R$ 134,2 milhões.
O relator do processo no TCE foi o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, que ao proferir o voto, manteve o entendimento da Auditoria e do Ministério Público de Contas, reiterando que os gestores não apresentaram argumentos suficientes para modificar o acórdão atacado (APL-TC-00218/2019). A Organização Social Cruz Vermelha Brasileira – filial Rio Grande do Sul, foi contratada pela Secretaria de Estado da Saúde para administrar o Hospital de Emergência e Trauma durante vários anos.
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