Judiciário
Em despacho, juíza critica morosidade da Justiça para julgar ação que pede a cassação da prefeita de Bayeux
11/11/2021 11:36
Suetoni Souto Maior
Tribunal informa que não solicita dados bancários dos eleitores. Foto: Divulgação/TJPB

“Tata-se de Ação de Investigação Judicial Eleitoral, cujo feito “se arrasta” desde o ano de 2020, nesse compasso, está em vias de fazer aniversário de inércia pela falta da prestação jurisdicional, o que leva não só o desprestigio da Justiça, mas também o descrédito no Poder Judiciário. Oportuno salientar, que matéria dessa natureza, tem PRIORIDADE na conclusão da instrução, enfim…” O texto acima é fruto de despacho da juíza substituta Conceição de Lourdes Marsicano de Brito Cordeiro, da 61ª Zona Eleitoral de Bayeux, em despacho publicado nesta semana.

O caso é referente a uma Aije que tramita contra a prefeita de Bayeux, Luciene Gomes, referente às eleições de 2020. A magistrada, no despacho, reclama da demora do próprio Judiciário para analisar o caso, absolvendo ou condenando a gestora. A queixa da juíza é que o processo passou meses sem movimentação, o que ela considera ter sido nocivo para a sociedade. Ela narra ainda despachos que precisaram ser refeitos, audiências que não foram realizadas e, como consequência, a demora para o julgamento da ação.

Na Aije, a prefeita é acusada de ter criado programas assistencialistas e eleitoreiros no ano em que disputou a reeleição para o cargo.

Reprodução

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