O presidente e o vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) serão diplomados nesta segunda-feira (12), às 14h, no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob forte esquema de segurança. O objetivo é impedir uma versão tupiniquim da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, no dia da diplomação de Joe Biden, em 2021. O petista venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas no dia 30 de outubro, mas desde então apoiadores do presidente se recusam a aceitar o resultado e mantém protestos em frente dos quartéis do Exército pedindo intervenção federal.

A segurança do TSE será feita internamente pela Polícia Federal (PF), responsável pela proteção do presidente eleito desde a campanha, e pela Polícia Militar do Distrito Federal, que cuidará da área externa no tribunal. Haverá o controle de acesso e o isolamento da área. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, disse entender que não há necessidade de snipers ou equipamento antidrone, porque as autoridades virão em carros blindados e logo adentrarão o prédio. O uso de drones já ocorreu em eventos políticos de campanha do presidente eleito.

A presença de manifestantes bolsonaristas, que nas redes sociais prometem impedir a diplomação de Lula, será repelida pela PM do DF. Agentes à paisana irão monitorar a parte externa do prédio. Além disso, a secretaria monitora o ato antidemocrático instalado na frente do Quartel-General do Exército, de onde os manifestantes planejam partir para o TSE. De acordo com o tribunal, aproximadamente mil pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade. A mesa oficial da solenidade será composta por autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo.

De acordo com o TSE, a solenidade se dará da seguinte forma:

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, abre a sessão;
Hino nacional é executado;
Presidente e vice eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) recebem diplomas;
Presidente diplomado discursa;
Presidente do TSE discursa.
A diplomação oficializa o resultado das urnas e o fim do processo eleitoral. Além disso, os diplomas habilitam o presidente e o vice eleitos a tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2023.

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