Legislativo
Deputados miram vagas no TCE, com aposentadorias de Arthur e Catão previstas para os próximos dois anos
01/02/2023 17:48
Suetoni Souto Maior
Arthur Cunha Lima e Fernando Catão vão se aposentar. Foto: Divulgação/Montagem

A “guerra de bastidores” que envolveu a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba neste ano tende a ser fichinha diante do que teremos pela frente na Casa em 2024 e 2025. Se no primeiro round, vencido por Adriano Galdino (Republicanos), estava em jogo o comando do Legislativo em dois biênios, agora a briga será por duas vagas vitalícias que serão abertas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos próximos dois anos. São os espaços ocupados por Arthur Cunha Lima e Fernando Catão. O primeiro completa 75 anos no ano que vem e o segundo, em 2025.

A idade de 75 anos é o limite para que o conselheiro seja aposentado compulsóriamente. As duas vagas integram o rol de indicações da Assembleia Legislativa, segundo o regramento estabelecido pelo Quinto Constitucional. Isso não quer dizer que unicamente deputados devam ser indicados, mas a escolha é uma prerrogativa do Legislativo. Além de Cunha Lima e Catão, compõem o colegiado por meio de indicação dos deputados os conselheiros Nominando Diniz e Fábio Nogueira, mas no caso deles, a espera será muito maior para os pretendentes ao cargo.

O nome mais cotado para uma das vagas é o de Adriano Galdino. Neste caso, ele poderia abrir mão de dois anos do comando da Assembleia, se a escolha for pela primeira vaga a ser aberta. É bom lembrar que o pretendente ao cargo não pode ter mais de 65 anos. Galdino completa 63 anos em outubro e terá 64 quando Arthur Cunha Lima se aposentar, em dezembro do ano que vem. Se quiser esperar pela segunda vaga, ele terá 65 anos quando Fernando Catão se aposentar, em outubro de 2025.

Questionado sobre o assunto, nesta quarta-feira (1º), Adriano Galdino tratou de despistar os repórteres. Disse que vai apoiar uma possível disputa de Tião Gomes (PSB) para o cargo. O parlamentar, procurado pela rádio Arapuan, se mostrou surpreso com a indicação, mas demonstrou disposição para a disputa. Acontece que Tião terá 67 anos quando Arthur se aposentar, o que o torna carta fora do baralho. O mesmo ocorre com Branco Mendes (Republicanos), também cotado, e que também terá mais de 65 anos quando os cargos estiverem liberados.

As cartas estão na mesa.

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