Executivo
Cortejados para vice, Galdino e Pedro continuam se dizendo candidatos
10/10/2025 08:37

Suetoni Souto Maior

Adriano Galdino e Pedro Cunha Lima mantém nomes na disputa pelo governo, mesmo sem apoios relevantes. Foto: Reprodução/Montagem

A um ano das eleições de 2026, o cenário político paraibano está praticamente definido. Este é um recorde em termos de preparação, já que sabemos os nomes de pelo menos dos três pré-candidatos com maiores chances de vitória, bem como os dos postulantes ao Senado. O grande problema, agora, é a definição do espaço para vice nas chapas de Lucas Ribeiro (PP), Cícero Lucena (sem partido) e Efraim Filho (União Brasil). A bola da vez está sobre o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), e com o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD).

Ambos mantêm os nomes para a disputa do governo, mas são cortejados, na realidade, para a disputa das vagas de vice. Galdino para estar com Lucas, com as bençãos do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), e do governador João Azevêdo (PSB). Já Pedro é sempre lembrado (e desejado por alguns da oposição) para vice de Cícero Lucena. O enlace contaria com a simpatia de lideranças como o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSD) e o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos). Mas em público, tanto Galdino como Pedro demonstram resistência.

Informações de bastidores divulgadas pelo jornalista Josival Pereira, da TV Tambaú, indicam que Adriano Galdino já tem tratado sobre a retirada da candidatura do páreo. Admite, até, colocar o nome para a disputa da vaga de vice ou ter participação da indicação do escolhido. Faz outras exigências para retirar o time de campo. Porém, o cenário já não é de guerra conflagrada com o partido, que não embarcou no movimento dele para se ver candidato ao governo. O fato é que, sem apoio, a tendência é que o deputado trabalhe sua reeleição para a Assembleia, com a promessa de apoio para presidir a Casa no segundo biênio.

Já Pedro Cunha Lima divide o tempo entre as falas de candidato e a postura de suplente. Em entrevista ao jornalista Heron Cid, da Rede Mais, disse que continua trabalhando para disputar o governo em 2026. Alega ter consideração pelo prefeito Cícero Lucena, mas deixa claro que não abandonou o projeto eleitoral que o levou para o segundo turno em 2022, quando foi derrotado pelo governador João Azevêdo (PSB). Apesar disso, tem visto Lucena envolver as principais lideranças do bloco, como o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSD) e o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos). Tudo ainda de forma embrionária.

Já no grupo liderado pelo senador Efraim Filho (União Brasil) não tem nomes ainda sendo apresentados como potenciais candidatos a vice. O nome citado por ele, inicialmente, foi o de Pedro, o que gerou desconforto na relação com o ex-deputado, que veio a público para garantir sua pré-candidatura. A tendência, por isso, é que seja escolhido um nome da extrema-direita para compor a chapa para a disputa.

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