Réu em processo de improbidade por ter pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano, o policial rodoviário Silvinei Vasques não é mais diretor-geral da corporação. Ele foi exonerado do cargo pelo gestor. O ato foi publicado na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU). Ele entrou de férias logo depois do pleito, em meio a acusações de tentativa de beneficiar a tentativa de reeleição do presidente. Entre as acusações, estão as acusações de ter determinado uma operação padrão para impedir que eleitores fossem votar, principalmente no Nordeste.
Silvinei também foi duramente acusado por aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ter feito corpo mole durante os bloqueios feitos por caminhoneiros nas rodovias federais. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu determinações para que a PRF procedesse a desobstrução das rodovias e multasse os caminhoneiros que estivessem bloqueando as vias, em protesto contra o resultado das eleições. Em meio à pressão e acusações de ações pró-Bolsonaro, o dirigente entrou de férias.
Em meio a tudo isso, o juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou no final de novembro uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Silvinei Vasques. Com isso, ele se tornou réu por improbidade administrativa. O pedido do MPF foi apresentado no dia 15 de novembro. Na ocasião, o órgão argumentou que Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo. Em nota na ocasião, a PRF disse que “acompanhava com naturalidade a determinação de citação” de Vasques.
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