O governador João Azevêdo (PSB) se reuniu, nesta segunda-feira (5), em Brasília, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O gestor paraibano levou na bagagem para o encontro a necessidade de correção dos cálculos dos recursos destinados ao pagamento do piso nacional da Enfermagem. A preocupação do gestor é coerente. Houve efetivamente distorção no valor prometido ao Estado. Para se ter uma ideia, o governo prevê o repasse de R$ 4,9 milhões para a Paraíba e R$283 milhões a Pernambuco. Só que o Estado vizinho não tem muito mais que o dobro da população paraibana.
“Nós tivemos a oportunidade de mais uma vez tratar dessa pauta para que a ministra pudesse nos informar os encaminhamentos do governo federal para corrigir algumas distorções que aconteceram no decreto com relação à distribuição de recursos. Hoje à tarde, todos os estados serão notificados para apresentar de forma resumida um censo do número de profissionais, a Paraíba já fez esse trabalho e esperamos que em breve esse valor seja ajustado para que possamos pagar aos prestadores de serviço, considerando que os efetivos, aposentados e servidores da PBSaúde já recebem o piso”, pontuou.
Quando o valor é comparado com cidades paraibanas, a distância também é grande. De acordo com o gestor, o montante de R$ 4,9 milhões previsto pelo Ministério da Saúde até o fim do ano é insuficiente e desproporcional a valores que municípios como João Pessoa e Campina Grande vão receber, sendo R$ 80,3 milhões e R$ 42,2 milhões, respectivamente. Ou seja, em relação à capital paraibana, o volume prometido ao estado corresponde a 6,1%.
O gestor também apresentou à ministra as ações do Governo do Estado para fortalecer os serviços públicos de saúde, com os programas exitosos Opera Paraíba e Coração Paraibano, além das campanhas de imunização. A rede estadual de saúde da Paraíba é composta por 34 hospitais e quatro Unidades de Prontoatendimento (UPAs).
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