A paraibana Silvana Pilipenko, de 54 anos, já está em solo paraibano. Ela embarcou para a terra natal com a família após quase dois meses de tensão na Ucrânia, onde morava com o marido, Vasili Pilipenko, e a sogra, que tem 86 anos. Eles moravam em Mariupol, cidade portuária arrasada pelo conflito. No caminho de casa, ainda em Dubai, nos Emirados Árabes, ela divulgou vídeo no qual pediu orações pelo fim da guerra no país onde morava há 27 anos. Sílvia desembarcou em São Paulo, onde pegou conexão para João Pessoa e aterrissou durante a madrugada na cidade natal.
“Por favor, continuem orando pelo povo ucraniano para que essa guerra chegue ao fim. Para que Putin tome consciência e recue com as suas provas e aquela nação possa ter paz e tentar recomeçar, reconstruir tanto a cidade quando reconstruir o emocional de cada pessoa e que as famílias possam se reunir, já que todos estão separados, refugiados em países diferentes”, disse emocionada. Ela tinha perdido o contato com a família no dia 2 de março, quando relatou os primeiros efeitos dos ataques. As imagens mostravam bombardeios na cidade. Depois passou quase um mês incomunicável.
O primeiro contato com a família ocorreu no fim de março, quando ela, o marido e a sogra chegaram à Crimeia, região anexada à Rússia em 2014. De lá, começou o plano para o retorno ao Brasil, efetivado na madrugada deste domingo. “Eu, meu esposo e minha sogra estamos fisicamente bem, mas emocionalmente abalados. Precisamos de um tempo para nos reconstruir. Foram dias difíceis, muito difíceis”, afirmou no dia 31 do mês passado, quando conseguiu deixar a área de conflito.
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