Executivo
Alvo do inquérito das fake news no Supremo, paraibano puxa lista de assessores que Bolsonaro quer eleger em 2022
29/11/2021 07:29
Suetoni Souto Maior
Tércio Arnaud se tornou muito próximo ao presidente e seus filhos. Foto: Divulgação

Dias após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter dito em entrevista à rádio Correio, de João Pessoa, que pretende ver o paraibano Tércio Arnaud Tomaz eleito pela Paraíba, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, apontou o assessor especial da Presidência uma uma das três prioridades do capitão reformado do Exército para 2022. A lista inclui ainda o sargento da Polícia Militar, Max Guilherme, do Rio de Janeiro, e o tenente Mozart Aragão, que sairá candidato por São Paulo. Os três são assessores e devem disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Tércio Tomaz acompanha o presidente desde a antes da campanha vitoriosa de Bolsonaro em 2018. Natural de Campina Grande, a atuação dele junto à família Bolsonaro fez com que se tornasse alvo do inquérito das fake news, aberta pelo Supremo Tribunal Federal, e da CPI das Fake News, do Congresso. O paraibano é apontado como o líder do “gabinete do ódio”, grupo que, segundo ex-aliados do gestor, teria o papel de espalhar notícias falsas contra adversários e desafetos do presidente.

Tercio é assessor especial da Presidência da República, com salário bruto de R$ 13.623,39, e apontado como o líder do chamado “gabinete do ódio”. Mais recentemente, ele foi apontado como o responsável por várias páginas derrubadas pelo Facebook por terem supostamente descumprido regras da plataforma. O nome dele deve atrair o voto principalmente dos eleitores mais afinados com as pautas defendidas pelo presidente. Ou seja, há motivos para preocupação de algumas das lideranças bolsonaristas na Paraíba.

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